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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

"Tudo O Que Eu Sempre Sonhei"





LIVRO - TUDO O QUE EU SEMPRE SONHEI
AUTORA: CAMILA OLIVEIRA SANTOS.


~ Sinopse ~

Mudanças. Sempre tão assustadoras para alguns, e para ela não era diferente. Nina, 16 anos, inteligente, bonita, tímida e engraçada, uma típica adolescente comum, que tem de abrir mão de uma vida em pról de um futuro totalmente novo e inesperado. Ela e sua família adentram uma nova realidade na grande cidade de Guarulhos, São Paulo, e que promete muitas emoções.
Casa, rotina, escola, amigos novos. Outro recomeço.
Reforçando laços com parentes e primos, Nina descobre o valor das amizades, principalmente ao lado de Amanda e Diego, seus dois primos preferidos. Por um acaso conhece Saymon, o lindo rapaz, vocalista da banda de Rock Paranoid's, e que se tornará seu grande amigo e posteriormente seu amor. Em contraposição ela conheçe seu pior pesadelo: Nicholas, o garoto mais chato e convencido da escola, que não perde a chance de provocá-la, mas que será sua grande salvação.
Paixão, Drama, Suspense, Mentiras e Muitas Risada permeiam essa história.

EM BREVE...

COMUNIDADE NO ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93175635



TRECHO:

[...] 
- Chega de abraços por hoje! – decidi, simulando tédio, quando o abraço terminou.
- É, isso ta ficando muito meloso! – replicou o Di, esticando a mão esquerda e deixando-a cair com o braço junto ao peito.
Revirei os olhos.
- Diego, Diego... Cuidado, hein. Quem vê isso ai, pensa! – avisei-lhe.
- Noooooooossa! – continuou ele, com voz sexy e um pouco feminina.
- E quem ouve também! – concluiu Mandy.
- Com certeza sim. – assenti.
Mais risadas.
- Ô Nina, enquanto o sinal não toca, vamos ali fora? Eu quero te mostrar uma galera da hora que eu conheço. – Chamou ela, me puxando pela mão.
- Ta bem. – concordei, mesmo sabendo que discordar não faria diferença, afinal eu já estava sendo arrastada por ela.
Cruzávamos a porta quando dei de encontro com um rapaz alto que passava por ela ao mesmo tempo.
- Desculpa, foi mal! – falei, erguendo o rosto para encará-lo. A primeira coisa que notei foram seus olhos incrivelmente verdes.
- Não foi nada, vou sobreviver. – ele assegurou, com um meio sorriso.
Sua voz era bonita, percebi. Não tão somente a voz, como ele todo era bonito. Sua pele tinha um tom dourado encantador que contrastava bem com seus cabelos negros, cheios e lisos. Seus olhos eram pequenos e meio puxados, com cílios compridos e os músculos que se insinuavam sob a blusa da farda que ele usava formavam uma combinação, literalmente, de tirar o fôlego.
Naquele momento eu desconfiei de já tê-lo visto em algum lugar, entretanto não sabia qual, nem quando o vi.
Mandy foi mais rápida que eu.
- Ei, ei, ei! Para tudo! – começou ela com ar incrédulo – Espera ai, você é... Meu... Só pode ser!... O vocalista daquela banda... Como é mesmo o nome dela?...
Repentinamente lembrei-me quem ele era.
- Paranoid’s? – sugeri.
- É! É isso ai: Paranoid’s?! – vibrou ela.
- Em pessoa, ao vivo e a cores. – disse-nos ele, sorrindo satisfeito pelo reconhecimento.
- Não creio! – exclamou Mandy pondo suas mãos no rosto.
- Pode acreditar.
- Cara, tu manda bem pra caraca, hein? – ela o elogiou – Aqueles lances sinistros que você faz com a guitarra... Show!
- Quê que é isso? Imagine... – defendeu-se ele, sendo modesto.
- Não, na moral, você é muito bom mesmo. Quem me dera tocar um terço do que você toca! – apoiei minha prima. – Você e seus amigos têm talento.
- E põe talento nisso, Dio Mio! – empolgou-se ela
- Valeu. – agradeceu ele. – Ah, eu já ia me esquecendo... Eu sou o Saymon. – apresentou-se finalmente.
- Eu sou Amanda, mas pode me chamar de Mandinha, todo mundo chama! Ou de Mandy, como a Nina aqui me apelidou. – adiantou-se ela e me puxando para mais perto, disse – e essa é a Marina, minha prima de Pernambuco, mas pode chamar de Nina, né Nina?
Acenei para ele, provocando-lhe uma risadinha.
- Eu posso? – ele testou.
- Pode. Você a ouviu: Todo mundo chama!
Rimos.
- Então, você vai estudar conosco? – perguntei.
- Aqui é a sala do segundo ano? – indagou.
- Sim. – respondi, indicando a pequena placa na porta que afirmava isso. – Viu?
- Aham. – disse ele apenas.
- “Aham” você viu a placa ou “Aham” eu vou estudar com vocês? – perguntei, com um meio sorriso.
- “Aham, as duas coisas”. – Saymon também sorriu.
- Que da hora! – disse Mandy, um pouco ressentida por ter sido deixada de lado na breve conversa, percebi. – Vai ser o máximo ter um astro na turma, não é? – fantasiou.
- Aham. – concordei, assentindo.
- Bom... A não ser que esta seja a via láctea e que alguma de vocês sejam estrelas disfarçadas... – não rimos da piada dele. – Mas ainda estamos começando, a Banda nem é tão famosa assim.
- Mas do jeito que vocês são bons, isso não vai demorar. – disse eu, convicta do sucesso da Paranoid’s. Suas musicas tinham tudo pra bombar.
E subitamente o sinal tocou, anunciando o começo das aulas e o fim provisório daquela conversa, disso eu também tinha certeza. Mandy parecia especialmente interessada em conhecer Saymon - pude notar pelos olhares que ela lhe lançava – Assim como eu, devo admitir. [...]


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